Mupan participa de evento sobre o cerrado no Museu do Amanhã, no RJ

16/10/2018
Rose Araujo, da Mupan e Kátia Favilla, secretaria executiva da Rede Cerrado
Rose Araujo, da Mupan e Kátia Favilla, secretaria executiva da Rede Cerrado

Representado a Mupan - Mulheres em Ação no Pantanal, Rose Araujo, bióloga e diretora administrativo-financeira da organização, participou do evento "Cerrado em toda parte", que aconteceu no dia 9 de outubro, no Museu do Amanhã, na cidade do Rio de Janeiro. O evento, gratuito e aberto a toda comunidade, foi promovido pela ActionAid e a Rede Cerrado, organizações que integram a Campanha Nacional em Defesa do Cerrado. 

O intuito do evento é apresentar ao público um pouco sobre o Cerrado, tanto culturalmente, quanto ecologicamente, enfatizando as resistências necessárias frente às ameaças que povos e comunidades tradicionais, agricultores familiares e o próprio bioma enfrentam.

O Cerrado brasileiro abrange quatro estados do Brasil Central (Goiás, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul e Distrito Federal), além de Minas Gerais, São Paulo, Paraná, Tocantins, Bahia, Maranhão e Piauí em uma área de mais de 2 milhões de km².

Além de Totens contando a história do Cerrado e seus povos que ficaram expostos no Museu do Amanhã durante todo o dia, a programação contou com roda de conversa com representantes dos povos e comunidades tradicionais, exibição de documentários sobre o Cerrado e debate com os diretores. Na agenda, o evento também contou com atividades educativas para as crianças conhecerem um pouco mais sobre a importância do bioma para o Brasil como um todo.

Para Rose Araujo, eventos como o "Cerrado em toda parte" contribuem para dar visibilidade aos povos tradicionais que vivem no bioma. "É importante ressaltar que cada bioma não é composto apenas de fauna e flora, mas também daqueles que nele habitam e que necessitam de acesso aos recursos naturais para garantir seu modo de vida", enfatiza Rose.

Assim como a ActionAid e a Rede Cerrado, a Mupan sempre teve como uma de suas principais frentes de ação dar visibilidade às comunidades tradicionais, seja através de eventos, capacitações ou outras formas de suporte que visam salvaguardar o bem-estar de povos indígenas, quilombolas, povos de terreiro, ribeirinhos e outros. 

Mais informações sobre o evento no site da Rede Cerrado